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1.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 34: eAPE02724, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1349810

ABSTRACT

Resumo Objetivo Descrever o uso da cola cirúrgica no reparo do trauma perineal no parto normal. Métodos Estudo série de casos realizado em três momentos (até 2 horas, 12-24 horas e 36-48 horas após o parto), em Itapecerica da Serra, SP. Foram incluídas mulheres que tiveram parto normal com trauma perineal com indicação de sutura (laceração de primeiro ou segundo graus e episiotomia). O trauma perineal foi reparado exclusivamente com cola cirúrgica Glubran-2®. Avaliou-se: intensidade da dor perineal (Escala Visual Numérica com 11 pontos), processo de cicatrização (escala REEDA de 15 pontos), satisfação com o reparo (escala Likert de 5 pontos). Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial comparando os três momentos. Resultados A técnica de aplicação da cola e a quantidade necessária foram definidas em uma amostra de 19 mulheres. Destas, 78,9% tiveram laceração de primeiro grau, 15,8% de segundo grau e 5,3% episiotomia. Os desfechos nos momentos 1, 2 e 3, foram respectivamente: ausência de dor (73,6%, 94,7% e 89,4%); escore ≤1 na escala REEDA (94,7%, 78,9% e 84,2%); 100% satisfeitas com o reparo em todos os momentos. Não houve diferença pelo teste de Friedman para dor e satisfação. O processo de cicatrização mostrou diferença, porém sem confirmação no pós-teste hoc. Conclusão A aplicação da cola mostrou-se viável para avaliação em uma amostra maior de mulheres, pois os resultados sugerem boa aceitação pelas mulheres e dor de baixa intensidade ou ausente, cicatrização adequada e alta satisfação com o reparo nas primeiras 48 horas após o parto.


Resumen Objetivo Describir el uso de pegamento quirúrgico para reparar traumas perineales en partos vaginales. Métodos Estudio serie de casos realizado en tres momentos (hasta 2 horas, de 12 a 24 horas y de 36 a 48 horas después de parto), en Itapecerica da Serra, estado de São Paulo. Se incluyeron mujeres que tuvieron parto vaginal con trauma perineal e indicación de sutura (desgarro de primer o segundo grado y episiotomía). El trauma perineal fue reparado exclusivamente con pegamento quirúrgico Glubran-2®. Se evaluó la intensidad del dolor perineal (Escala Visual Numérica de 11 puntos), el proceso de cicatrización (Escala REEDA de 15 puntos) y la satisfacción respecto a la reparación (Escala Likert de 5 puntos). Los datos fueron analizados de forma descriptiva e inferencial, comparando los tres momentos. Resultados La técnica de aplicación del pegamento y la cantidad necesaria fueron definidas en una muestra de 19 mujeres. De ellas, el 78,9 % tuvieron un desgarro de primer grado, el 15,8 % de segundo grado y el 5,3 % episiotomía. Los resultados de los momentos 1, 2 y 3 fueron, respectivamente: ausencia de dolor (73,6 %, 94,7 % y 89,4 %); puntuación ≤1 en la escala REEDA (94,7 %, 78,9 % y 84,2 %); 100 % satisfechas con la reparación en todos los momentos. No se observó diferencia de dolor y satisfacción con la prueba de Friedman. El proceso de cicatrización mostró diferencia, pero sin confirmación en la prueba post hoc. Conclusión La aplicación del pegamento demostró ser viable para un análisis con una muestra mayor de mujeres, ya que los resultados sugieren buena aceptación por parte de las mujeres, dolor de baja intensidad o ausente, cicatrización adecuada y alta satisfacción respecto a la reparación en las primeras 48 horas después del parto.


Abstract Objective To describe the use of surgical glue to repair perineal trauma during normal delivery. Methods This is a case series study, which was carried out in three moments (up to 2 hours, 12-24 hours and 36-48 hours after delivery) in Itapecerica da Serra, SP. Women who had a normal delivery with perineal trauma with a suture (first or second degree laceration and episiotomy) were included. Perineal trauma was repaired exclusively with Glubran-2® surgical glue. Perineal pain intensity (11-point Visual Numeric Scale), healing process (15-point REEDA scale), satisfaction with repair (5-point Likert scale) were assessed. Data were analyzed in a descriptive and inferential way comparing the three moments. Results The technique of applying the glue and the required amount were defined in a sample of 19 women. Of these, 78.9% had first-degree lacerations, 15.8%, second-degree lacerations and 5.3%, episiotomy. The outcomes at moments 1, 2 and 3 were absence of pain (73.6%, 94.7% and 89.4%), score ≤1 on the REEDA scale (94.7%, 78.9% and 84, two%); 100% were satisfied with the repair at all times. There was no difference by the Friedman test for pain and satisfaction. The healing process showed a difference, but without confirmation in the hoc post-test. Conclusion The glue application proved to be viable for assessment in a larger sample of women, as the results suggest good acceptance by women and low or no pain, adequate healing and high satisfaction with the repair in the first 48 hours after delivery.


Subject(s)
Humans , Female , Perineum/injuries , Tissue Adhesives , Lacerations/therapy , Postpartum Period , Obstetric Nursing
2.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 54: e03588, 2020. tab
Article in English, Portuguese | BDENF, LILACS | ID: biblio-1125564

ABSTRACT

Abstract OBJECTIVE To compare the intensity of pain, the healing process and women's satisfaction with the repair of perineal trauma during vaginal delivery using surgical glue or suture. METHOD Cross-sectional study aligned with a clinical trial conducted at a maternity in Itapecerica da Serra, São Paulo. The sample consisted of women who were evaluated between 10 and 20 days after delivery. The outcomes were analyzed according to the distribution of women in the experimental group (EG: perineal repair with Glubran-2® surgical glue; n=55) and in the control group (CG: perineal repair with Vicryl® suture thread; n=55). RESULTS 110 puerperal women were evaluated. There was no difference between EG and CG regarding sociodemographic and clinical-obstetric characteristics. The intensity of perineal pain, assessed by the visual numeric scale was lower among women in the EG compared to the CG (p<0.001). According to the REEDA scale, there was no significant difference in perineal healing (p=0.267) between EG and CG. The satisfaction of women with perineal repair, assessed using a five-point scale, was higher with the use of surgical glue (p=0.035). CONCLUSION Surgical glue showed advantages in relation to perineal pain and greater satisfaction for women compared to the use of suture. The healing process was similar for both types of repair.


Resumen OBJETIVO Comparar la intensidad del dolor, el proceso de cicatrización y la satisfacción de la mujer con la reparación del trauma perineal durante el parto normal utilizando pegamento quirúrgico o hilo de sutura. MÉTODO Estudio transversal anidado a un ensayo clínico realizado en el hospital-maternidad de Itapecerica da Serra, São Paulo. La muestra consistió en mujeres que fueron evaluadas entre 10 y 20 días después del parto. Los resultados se analizaron según la distribución de las mujeres en el grupo experimental (GE: reparación perineal con pegamento quirúrgico Glubran-2®; n=55) y en el grupo control (GC: reparación perineal con hilo Vicryl®; n=55). RESULTADOS Se evaluaron 110 mujeres en el postparto. No hubo diferencia entre GE y CG en cuanto a las características sociodemográficas y clínico-obstétricas. La intensidad del dolor perineal, evaluada mediante la escala numérica visual, fue menor entre las mujeres del GE en comparación con aquellas del GC (p<0,001). Según la escala REEDA, no hubo diferencias significativas en la cicatrización perineal (p=0,267) entre el GE y GC. La satisfacción de las mujeres con la reparación perineal, evaluada mediante una escala de cinco puntos, fue mayor con el uso de pegamento quirúrgico (p=0,035). CONCLUSIÓN El pegamento quirúrgico mostró ventajas con relación al dolor perineal y mayor satisfacción de las mujeres, en comparación con el hilo de sutura. El proceso de cicatrización fue similar para ambos tipos de reparación.


Resumo OBJETIVO Comparar a intensidade da dor, o processo de cicatrização e a satisfação da mulher com o reparo do trauma perineal no parto normal por meio de cola cirúrgica ou fio de sutura. MÉTODO Estudo transversal alinhado a um ensaio clínico realizado na maternidade de Itapecerica da Serra, São Paulo. A amostra foi constituída por mulheres que foram avaliadas entre 10 a 20 dias após o parto. Os desfechos foram analisados segundo a distribuição das mulheres no grupo experimental (GE: reparo perineal com cola cirúrgica Glubran-2®; n=55) e no grupo controle (GC: reparo perineal com fio Vicryl®; n=55). RESULTADOS Foram avaliadas 110 puérperas. Não houve diferença entre GE e GC quanto às características sociodemográficas e clínico-obstétricas. A intensidade da dor perineal, avaliada pela escala visual numérica, foi menor entre as mulheres do GE em comparação ao GC (p<0,001). Segundo a escala REEDA, não houve diferença significativa na cicatrização perineal (p=0,267) entre GE e GC. A satisfação das mulheres com o reparo perineal, avaliada por escala de cinco pontos, foi maior com o uso da cola cirúrgica (p=0,035). CONCLUSÃO A cola cirúrgica mostrou vantagens em relação à dor perineal e maior satisfação das mulheres comparada com o uso do fio de sutura. O processo de cicatrização foi similar nos dois tipos de reparo.


Subject(s)
Humans , Female , Perineum/injuries , Wound Healing , Natural Childbirth , Pain , Polyglactin 910 , Adhesives/therapeutic use , Cross-Sectional Studies , Obstetric Nursing
3.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 18(4): 771-780, Oct.-Dec. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1013116

ABSTRACT

Abstract Objectives: to analyze prenatal care process in primary health care units and compare the prenatal adequacy in the third trimester with maternal and perinatal outcomes. Methods: a cross-sectional study of 2,404 pregnant women assisted in 2011in twelve primary health care units in the South region of São Paulo city. The data was collected through medical records. The assessment was based on the indicators process of the Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN) (Prenatal and Birth Humanization Program). The prenatal adequacy in the third trimester was analyzed according to three criteria (early-onset, minimum of six consultations and puerperal consultation); and the compared maternal and perinatal outcomes were: type of childbirth, gestational age, birth weight and breastfeeding. The analysis was descriptive for the PHPN indicators and comparative for the prenatal adequacy by the chi-square test. Results: early prenatal (82.9%), minimum of six consultations (73.0%) and puerperal consultation (77.9%). In the overall of the PHPN indicators, there was an expressive decrease in the medical records (10.2%). Prenatal care was adequate for 63.6% with a significant difference in relation to gestational age (p=0.037) and birth weight (p=0.001). Conclusions: There were deficiencies in prenatal care. The difference between the groups in the perinatal outcomes reinforcing the need for prenatal care according to national indicators.


Resumo Objetivos: analisar o processo da assistência pré-natal em unidades básicas de saúde e comparar a adequação do pré-natal no terceiro trimestre com os desfechos maternos e perinatais. Métodos: estudo transversal com 2.404 gestantes atendidas em 2011 de 12 unidades básicas de saúde da região sul do Município de São Paulo. Os dados foram obtidos de prontuários. A avaliação baseou-se nos indicadores de processo do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN). A adequação do pré-natal no terceiro trimestre foi considerada pelo atendimento a três critérios (registros de início precoce, mínimo de seis consultas e consulta puerperal), e os desfechos materno e perinatal comparados foram: tipo de parto, idade gestacional e peso ao nascer e amamentação. A análise foi descritiva para os indicadores do PHPN e comparativa para a adequação do pré-natal pelo teste do qui-quadrado. Resultados: início do pré-natal precoce (82,9%), mínimo de seis consultas (73,0%) e consulta puerperal (77,9%). No somatório de todos os indicadores do PHPN, ocorreu uma queda expressiva nos registros (10,2%). O pré-natal foi adequado para 63,6%, com diferença significante em relação à idade gestacional (p=0,037) e peso ao nascer (p=0,001). Conclusões: Evidenciaram-se deficiências na assistência pré-natal. A diferença entre os grupos nos desfechos perinatais reforça a necessidade de um pré-natal, conforme os indicadores nacionais.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Trimester, Third , Prenatal Care , Primary Health Care , Health Evaluation , Humanizing Delivery , Cross-Sectional Studies , Perinatal Care , Quality Indicators, Health Care , Pregnant Women , Maternal Health
4.
Acta paul. enferm ; 30(1): 39-46, jan.-fev. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-837830

ABSTRACT

Resumo Objetivo Identificar a frequência de sintomas depressivos no decorrer da gestação e verificar sua associação com variáveis sociodemográficas, obstétricas e de saúde. Métodos Estudo longitudinal realizado com 272 gestantes de 12 unidades de saúde do Município de São Paulo. Os dados foram obtidos por meio de um formulário para as variáveis independentes e da Escala de depressão pós-parto de Edimburgo aplicada nas 20ª, 28ª e 36ª semanas gestacionais. Utilizou-se modelo de equações de estimação generalizadas para avaliar os fatores associados e chances de risco. Resultados A frequência de sintomas depressivos foi de 27,2%, 21,7% e 25,4%. Maior escolaridade, gestação planejada e continuidade da gestação foram fatores de proteção. Sofrer ou ter sofrido violência psicológica foi fator de risco independente do período gestacional. Conclusão A frequência de sintomas depressivos na gestação foi elevada. Os fatores associados foram maior escolaridade, gestação planejada, continuidade da gestação e sofrer ou ter sofrido violência psicológica.


Abstract Objective To identify the frequency of depressive symptoms during pregnancy and verify their association with sociodemographic, obstetric and health variables. Methods A longitudinal study conducted with 272 pregnant women in 12 health units in the city of São Paulo. Data were obtained using a form for the independent variables, and the Edinburgh Postpartum Depression Scale applied at the 20th, 28th and 36th gestational weeks. A model of generalized estimating equations was used to evaluate the associated factors and odds ratio. Results The frequency of depressive symptoms was 27.2%, 21.7% and 25.4%. Higher educational level, planned pregnancy and continuity of gestation were protective factors. Suffering or having suffered psychological violence was an independent risk factor of the gestational period. Conclusion The frequency of depressive symptoms during pregnancy was high. The associated factors were higher educational level, planned pregnancy, continuity of pregnancy, and suffering or having suffered psychological violence.

5.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 48(spe): 23-31, 08/2014. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-731285

ABSTRACT

We analyzed prenatal care (PN) provided at a unit of the Family Health Strategy Service in São Paulo, according to the indicators of the Program for the Humanization of Prenatal and Birth (PHPB). We compared adequacy of PN in terms of sociodemographic variables, procedures, examinations and maternal and perinatal outcomes. Cross-sectional study with data from records of 308 pregnant women enrolled in 2011. We observed early initiation of PN (82.1%), conducting of a minimum of six consultations (84.1%), puerperal consultation (89.0%); to the extent that there is a sum of the actions, there is a significant drop in the proportion of adequacy. Prenatal care was adequate for 67.9%, with a significant difference between adequacy groups in relation to gestational age and birth weight. Prenatal care deficiencies exist, especially in regards to registration of procedures, exams and immunization. The difference between adequacy groups with respect to perinatal outcomes reinforces the importance of prenatal care that adheres to the parameters of the PHPB.
.


Se evaluó el prenatal (PN) de un servicio de salud que cuenta con Estratégia Salud de la Familia, de la ciudad de São Paulo, conforme indicadores del Programa de Humanización del Prenatal y Nacimiento (PHPN) y se comparó la adecuación del PN con variables sociodemográficas, procedimientos, exámenes y los resultados maternos y perinatales. Estudio transversal con datos de los registros de 308 embarazadas inscritas en 2011. Se observó el inicio precoz de PN (82,1%), realización del mínimo de seis consultas (84,1%) y la consulta puerperal (89%) y, en la medida en que hay una suma de las acciones, hay una caída significativa en coeficiente de adecuación. El PN fue adecuado para el 67,9%, con una diferencia significativa entre los grupos de adecuación en relación a la edad gestacional y el peso al nacer. Hay deficiencias en el PN, especialmente en los registro de procedimientos, exámenes y vacunas. La diferencia entre los grupos en adecuación con respecto a los resultados perinatales refuerza la importancia de un PN conforme parámetros del PHPN.
.


Analisou-se a assistência pré-natal (PN) de uma unidade com Estratégia Saúde da Família do Município de São Paulo, conforme os indicadores do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN), e comparou-se adequação do PN com variáveis sociodemográficas, procedimentos, exames e desfechos maternos e perinatais. Estudo transversal com dados de registros de 308 gestantes inscritas em 2011. Observou-se início precoce do PN (82,1%), realização do mínimo de seis consultas (84,1%), consulta puerperal (89,0%) e, à medida que há um somatório das ações, há uma queda importante na proporção de adequação. O PN foi adequado para 67,9%, com diferença significante entre os grupos de adequação em relação à idade gestacional e peso ao nascer. No PN existem deficiências, especialmente no registro de procedimentos, exames e imunização. A diferença nos grupos de adequação com relação aos desfechos perinatais reforça a importância de um PN, conforme os parâmetros do PHPN.

.


Subject(s)
Animals , Seizures/physiopathology , Brain/pathology , Brain/physiopathology , Convulsants , Disease Models, Animal , Epilepsy/physiopathology , Nerve Net , Seizures/chemically induced
6.
REME rev. min. enferm ; 16(2): 194-200, abr.-jun. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-653227

ABSTRACT

A presença de sintomas depressivos na gestação tem importantes efeitos na saúde materna, fetal e na criança. Objetivou-se com esta pesquisa identificar a prevalência de sintomas depressivos em gestantes abrigadas em uma maternidade social e verificar as variáveis sociodemográficas, obstétricas e psicossociais associadas. Trata-se de estudo transversal com 75 gestantes maiores abrigadas em uma maternidade social da cidade de São Paulo, entre outubro de 2009 e agosto de 2010. A prevalência de sintoma depressivo foi avaliada pela Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) considerando a pontuação 10 a 12 sintomas menores e ≥13 sintomas maiores. A confiabilidade desse instrumento foi verificada pelo Alpha de Cronbach. Foram usados os testes de correlação de Pearson e de Spearman para verificar os fatores que influenciam a presença de sintomas depressivos. As gestantes apresentaram as seguintes características: - média da idade 25,1 anos; 52% não caucasiana; escolaridade 8,5 anos; religião 41,4% católicas; 73,3% sofreram violência física; 62,7% violência emocional; 58,7% fumantes; 46,7% usavam bebida alcoólica eventual; 57,3% três ou mais filhos; 74,7% duas ou mais queixas obstétricas, mediana da idade gestacional 25 semanas; 86,7% aceitaram a gestação. Apenas 25,3% de gestantes não apresentaram sintomas depressivos; 12,0% apresentaram sintomas menores e 62,7% sintomas maiores. A idade gestacional foi a única variável que apresentou associação estatística significante com sintomas depressivos. A alta prevalência de gestantes com sintomas depressivos evidencia a necessidade de atenção à saúde mental desde o início da gestação, sobretudo, para prevenção da depressão pós-parto.


The occurrence of depression symptoms during pregnancy presents significant effects on maternal, fetal, and infant health. This study aims at identifying the prevalence of depression symptoms in pregnant women cared for in a maternity shelter as well at verifying the socio-demographic, obstetric and psychosocial factors associated with it. It is a cross-sectional study with 75 women over 18 years old sheltered in a maternity hospital at Sao Paulo. Data was collected between October 2009 and August 2010. The prevalence of depression symptoms was assessed by the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) considering the score 10 to 12 for minor symptoms and ≥ 13 for major ones. Reliability was calculated by Cronbach's Alpha. Pearson's and Spearman's correlation test were used to identify factors that influence the presence of depression symptoms. The pregnant women presented the following characteristics: the average age was 25.1 years; 52% were non-Caucasian; an average of 8.5 years of schooling, 41.4% were Catholic; 73.3% experienced physical violence and 62.7% emotional abuse; 58.7% were smokers; 46.7% used alcoholic beverages occasionally; 57.3% had three or more children; 74.7% reported two or more obstetric complaints; median gestational age was 25 weeks; 86 7% accepted the pregnancy. Only 25.3% of the pregnant women did not present depression symptoms; 12.0% presented minor symptoms and 62.7% major symptoms. The gestational age was the only variable that indicated a statistically significant association with depressive symptoms. In conclusion, the high prevalence of pregnant women with depression symptoms highlights the need for mental health care from the beginning of pregnancy for the prevention of postpartum depression.


La incidencia de los síntomas de depresión durante el embarazo tiene efectos significativos en la salud de la madre, del feto y del niño. El objetivo de este estudio fue determinar la prevalencia de los síntomas de depresión en mujeres embarazadas alojadas en una casa de maternidad social y observar las variables sociodemográficas, obstétricas y los factores psicosociales asociados. Se trata de un estudio transversal con 75 mujeres embarazadas mayores de 18 años alojadas en una casa de maternidad social en la ciudad de San Pablo, entre octubre de 2009 y agosto de 2010. La prevalencia de los síntomas de depresión se evaluó con la Escala de Edimburgo (EPDS) considerando de 10 a 12 como síntomas menores y ≥ 13 síntomas mayores. La confiabilidad de la herramienta fue comprobada por el coeficiente Alpha de Cronbach. Se utilizó la prueba de correlación de Pearson y Spearman para identificar los factores que influyen en la incidencia de los síntomas de depresión. Las embarazadas presentan las siguientes características: edad promedio de 25,1 años; 52% de raza no caucásica; 8,5 años de escolaridad; 41,4%, católica; 73,3% sufre de violencia física; 62,7% de violencia emocional; 58,7% fumadoras; 46,7% bebían alcohol eventualmente; 57,3% con tres hijos o más; 74,7% con dos quejas obstétricas o más; promedio de edad gestacional de 25 semanas; 86 7% aceptó el embarazo. Sólo el 25,3% de las mujeres embarazadas no tenía síntomas de depresión; 12,0% tenían síntomas menores y un 62,7% síntomas mayores. La edad gestacional fue la única variable que mostró una asociación significativa con los síntomas depresivos. La alta prevalencia de mujeres embarazadas con síntomas depresivos pone en evidencia la necesidad de darle atención a la salud mental desde el comienzo del embarazo, especialmente para prevenir la depresión posparto.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Maternal Welfare , Depression , Depression, Postpartum/prevention & control , Risk Factors , Maternal and Child Health , Mental Health , Maternal Health Services , Socioeconomic Factors
7.
São Paulo; s.n; 2011. 118 p.
Thesis in Portuguese | BDENF, LILACS | ID: biblio-1140228

ABSTRACT

Os objetivos do estudo foram: analisar a influência dos sintomas depressivos na qualidade de vida relacionada à saúde percebida por mulheres na gestação de baixo risco e pós-parto e verificar os fatores socioeconômicos e obstétricos associados à qualidade de vida e aos sintomas depressivos. Trata-se de um estudo longitudinal, com inclusão de 313 gestantes matriculadas em 11 Unidades Básicas de Saúde da zona sul do Município de São Paulo, SP. As participantes foram seguidas em quatro etapas: 20ª, 28ª, 36ª semanas de gestação e 45 dias após o parto, com ± 2 semanas em cada etapa. A coleta dos dados foi de julho de 2008 a março de 2010. A amostra final das quatro etapas constou de 132 mulheres. Os dados sociodemográficos e obstétricos foram obtidos por meio de entrevista na primeira etapa, com exceção dos do pós-parto, que foram coletados na quarta etapa. Para avaliação dos sintomas depressivos, foi utilizada a Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) e para avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde, o questionário Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Survey (MOS-SF36), que foram autoaplicados nas quatro etapas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa - Parecer nº 154/08-CEP/SMS. Os escores médios dos domínios do MOS-SF36 apresentaram declínio ao longo da gestação com recuperação no pós-parto, exceto Estado Geral de Saúde e Saúde Mental, com diferença significativa para Capacidade Funcional (p.


The aims of the present study were to analyze the influence of depressive symptoms on the health related quality of life (HRQOL) perceived by low risk pregnant women and at postpartum and verify the socioeconomic and obstetric factors associated with the quality of life and depressive symptoms. This is a longitudinal study and it was conducted with 313 pregnant women enrolled in 11 Basic Health Units of the southern area of São Paulo City, SP. The participants were followed up at their 20th, 28th, 36th weeks of gestation and 45 days postpartum, with ± 2 weeks in each periods. Data was collected from July 2008 to March 2010. The final sample of four periods consisted of 132 women. Sociodemographic and obstetric data was obtained by interviewing subjects in the first period and postpartum data in the fourth period. For the assessment of depressive symptoms, Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) was used and to assess the health related quality of life (HRQOL), the questionnaire Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Survey (MOS-SF36), which were self-administered in four stages. The study was approved by the Ethics in Research Committee nº 154/08-CEP/SMS. The mean scores of the domains of MOS-SF36 presented decline over the gestation with postpartum recovery, except in General (Health) and Mental Health, with a significant difference in Physical Functioning (p.


Subject(s)
Female , Pregnancy , Psychiatric Status Rating Scales , Quality of Life , Pregnancy
8.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 43(spe2): 1364-1368, dez. 2009.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-541798

ABSTRACT

O estudo é uma revisão narrativa de teses e dissertações concluídas no período de 2000 a 2009 produzidas pelo Grupo de Pesquisa Enfermagem Obstétrica e Neonatal e pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Aleitamento Materno da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo que focalizaram os fatores maternos e perinatais que repercutem na saúde neonatal. A produção científica evidencia alinhamento com as diretrizes estabelecidas pelos órgãos de saúde nacionais e internacionais para a promoção da saúde neonatal e infantil.


The study is a literature review of theses and dissertations concluded from 2000 to 2009 developed by the Obstetric and Neonatal Nursing Research Group and Breastfeeding Center for Studies and Research of Nursing School, University of São Paulo, which focused on the maternal and perinatal impact on neonatal health. The scientific production shows agreement with the guidelines to promote neonatal and infant health established by national and international health agencies.


El estudio es una revisión de la literatura de tesis y disertaciones producidas en el periodo de 2000 hasta 2009 por el Grupo de Investigación de Enfermería Obstétrica y Neonatal y por el Centro de Estudios y Investigación en Lactancia Materna de la Escuela de Enfermería de la Universidad de São Paulo, que se centró en las repercusiones maternas y perinatales en la salud del recién nacidos. La producción científica se muestra de acuerdo con las directrices para promover la salud neonatal y infantil establecidas por los organismos de salud nacionales e internacionales.


Subject(s)
Humans , Breast Feeding , Neonatal Nursing , Obstetric Nursing , Research , Infant, Newborn
9.
Mundo saúde (Impr.) ; 32(4): 530-536, out.-dez. 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-523387

ABSTRACT

O presente artigo teve como objetivo identificar as repercussões da depressão na gravidez nos desfechos obstétricos, perinatais, na vida posterior da mulher e da criança, segundo visto na literatura. Foi realizada uma revisão sistemática de artigos de pesquisa embases de dados online: Lilacs, Medline, Cinahl e Pubmed, versando sobre as repercussões maternas, perinatais e na criança da depressão na gravidez, de 1999 a fevereiro de 2008. Dos diversos artigos encontrados, 33 preencheram os critérios de inclusão. A maioria dos estudos foi realizada nos países desenvolvidos (90,9 por cento). Para a mulher, as principais repercussões encontradas foram alterações na qualidade de vida relacionada à saúde e nas práticas de saúde, complicações na gestação, sendo a depressão na gestação fator de risco para depressãopuerperal, pré-eclâmpsia, trabalho de parto prematuro, principalmente em gestantes de classe socioeconômica baixa. Para o feto/criança, as principais repercussões foram elevação de norepinefrina e cortisol, baixo peso ao nascer, idade gestacional menor ao nascimento, distúrbios do sono e desenvolvimento infantil prejudicado até os três anos de idade. Palavras-chave: Depressão. Gravidez. Cuidado pré-natal.


The present article had as its aim to identify repercussions of depression in pregnancy in obstetric, perinatal outcomes in the posterior life of mother and child, according to the literature. We carried through a systematic review of research article in databases Lilacs, Medline, Cinahl and Pubmed, about perinatal repercussions of depression in pregnancy in mothers and newborns, considering the period 1999 to February 2008. 33 papers were included. Most studies were carried through in developed countries (90.9 per cent). For the woman, the main repercussions are alterations in quality of life related to health and in health practices complications in gestation, beingdepression in the gestation the risk factor for puerperal depression, preeclampsia, premature childbirth, mainly in pregnant women of low socioeconomic condition. For the embryo/child, the main repercussions had been the rise of norepinephrine and cortisol, low weight at birth, being born under gestational age, sleep troubles and compromised development up to three years of age. Keywords: Depression. Pregnancy. Prenatal care.


Este artículo tenía como objetivo identificar las repercusiones de la depresión en el embarazo en los resultados obstétricos perinatales, en la vida posterior de la mujer y del niño, según la literatura. Fue llevado una revisión sistemática de artículos de investigación en las bases de datos Lilas, Medline, Cinahl y Pubmed a cerca en las repercusiones maternales perinatales y en el niño de la depresiónen el embarazo, de 1999 al febrero de 2008. De diversos artículos encontrados, 33 han llenado los criterios de inclusión. La mayoría de los estudios se llevaran en países desarrollados (90.9 por ciento). Para la mujer, las repercusiones principales han sido alteraciones en la calidad de la vida relacionada con la salud y las prácticas de la salud, las complicaciones en la gestación, siendo la depresión en la gestación el factor de riesgo para la depresión puerperal, preclampsia, parto prematuro, principalmente en gestantes de baja clase socioeconómica. Para el embrión/el niño, las repercusiones principales han sido la subida de norepinefrina y de cortisol, peso bajo al nacer, poca edad gestacional al nacimiento, alborotos del sueño y desarrollo infantil comprometido hasta los tres años de la edad. PalaBras Llave: Depresión. Embarazo. Atención prenatal.


Subject(s)
Depression , Pregnancy , Prenatal Care
10.
São Paulo; s.n; 2006. 86 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1095389

ABSTRACT

Este estudo teve como objetivos: descrever a qualidade de vida relacionada à saúde de um grupo de mulheres grávidas assistidas em um serviço de pré-natal e; identificar a influência da idade gestacional, do número de queixas, da renda per capita e da percepção da suficiência da renda na qualidade de vida relacionada à saúde das mulheres grávidas. A amostra constou de 202 gestantes matriculadas em um serviço filantrópico de pré-natal de baixo risco, de São Paulo, SP, no ano de 2005. Os dados sociodemográficos e obstétricos foram obtidos por meio de entrevista e o da avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde por meio do questionário auto-aplicado, o "MEDICAL OUTCOMES STUDY 36-ITEM SHORT FORM HEALTH SURVEY (MOS-SF-36)". Os dados sociodemográficos das gestantes mostraram: idade média 24,97 anos, raça caucasiana (51,5%), escolaridade média de 8,88 anos, com parceiro fixo (89,6%), procedente de diferentes regiões da cidade de São Paulo; 52,5% exerciam atividades domésticas; 36,6% moravam em casas de alvenaria alugadas; renda familiar média de R$984,25 e per capita de R$312,80. Para 67,2% das gestantes a satisfação das necessidades básicas pela renda familiar foi percebida como pouco suficiente ou insuficiente. As características obstétricas foram: média de gestação de 2,09, 37,1% primigestas, 51,98% tinham filhos com idade média de 5,13 anos, idade gestacional média de 24,97 semanas, 85,1% citaram alguma queixa como dor em baixo ventre, náuseas e vômitos,lombalgia, pirose, dor em membros inferiores e cefaléia. Os coeficientes Alfa de Cronbach dos domínios variaram de 0,81 (Capacidade Funcional e Saúde Mental) a 0,41 (Aspecto Social). Em relação à qualidade de vida o maior escore médio foi em Estado Geral de Saúde e o menor em Aspectos Físicos. A idade gestacional apresentou uma fraca associação inversa com os domínios de Capacidade Funcional, Aspectos Físicos e Dor. Gestantes sem queixas diferiram ) das com três ou mais queixas nos domínios Dor, Estado Geral de Saúde, Vitalidade, Aspectos Sociais e Saúde Mental. A renda per capita não mostrou significância estatística em nenhum domínio. A percepção da suficiência da renda mostrou diferenças estatisticamente significantes nos domínios Dor, Vitalidade, Aspectos Emocionais e Saúde Mental.


The objectives of this study was to describe the health related quality of life of a group of pregnant women enrolled in a pre-natal service and identify the influence of the gestational period, number of complaints, per capita income and perception of sufficient income in the pregnant women's health related quality of life. The sample consisted of 202 pregnant women registered in a low-risk prenatal philanthropic service of the city of Sao Paulo in the year 2005. The obstetric and demographic data were obtained through interviews and a self-administered questionnaire, the "MEDICAL OUTCOMES STUDY 36-ITEM SHORT FORM HEALTH SURVEY (MOS-SF-36)" to evaluate the health related quality of life. The demographic data showed an average age of 24.97; Caucasian (51.5%); average schooling of 8.99 years; 89.6% had a partner; coming from different regions of the city of Sao Paulo; 52.5% engaged in domestic activities; 36.6% lived in rented houses; and the average family income was R$984.25 and per capita was R$312.80. For 67.2% of the pregnant women, the satisfaction of basic necessities by the family income was perceived as barely sufficient or insufficient. The obstetric characteristics were: gestational average of 2.09; 37.1% primigravida; 51.98% had children with the average age of 5.13; average gestational age of 24.97 weeks; 85.1% reported complaints such as lower abdominal pain, nausea, vomiting, lumbago, pyroses, legs pain and cephalalgia. The Alfa deCronbach's coefficients of the domains varied from 0.81 (Physical Functioning and Mental Health) to 0.41 (Social Functioning). In relation to the quality of life, the highest average score was in General Health and the lowest was in Role Limitation due to Physical Problems. The gestational ages showed a weak inverse relationship with the Physical Functioning, Role Limitation due to Physical Problems and Bodily Pain domains. The subjects without complaints differed from those with three or more complaints in the Bodily Pain, General Health, Vitality, Social Functioning and Mental Health domains. The per capita income did not show to be statistically significant in any category. Unlike the perception of sufficient income, which provided statistically significant differences in the Bodily Pain, Vitality, Role Limitation due emotions and Mental Health domains.


Subject(s)
Pregnancy , Quality of Life , Pregnancy , Women's Health
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